Número de pré-avisos de greve sobe para 371 até Julho

Dados dos primeiros sete meses de 2021 representam uma queda face ao homólogo de 2019, antes da pandemia

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Aeroportos têm sido afectados por greves do SEF (sector público) e Groundforce (privado) em Julho e Agosto Paulo Pimenta

O número de pré-avisos de greve até Julho aumentou 6,6% face ao mesmo período de 2020, para 371, mas está longe do verificado antes da pandemia, segundo dados da Direcção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT).

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O número de pré-avisos de greve até Julho aumentou 6,6% face ao mesmo período de 2020, para 371, mas está longe do verificado antes da pandemia, segundo dados da Direcção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT).

Entre Janeiro e Julho entraram no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social 371 pré-avisos de greve, contra 348 no período homólogo.

Já em comparação com os primeiros sete meses de 2019, período anterior à pandemia de covid-19 (que começou no início de Março de 2020), houve uma queda de 42,3%. Nesse período verificaram-se 643 pré-avisos de greve.

Dos 371 pré-avisos comunicados entre Janeiro e Julho de 2021, a grande maioria (272) ocorreu no sector privado e 59 registaram-se no sector empresarial do Estado.

Os dados da DGERT, que não incluem dados relativos à administração pública, mostram ainda que até Julho foram abertos 54 processos de serviços mínimos, tendo sido decretados 23 por acordo, 16 por despacho e 15 por decisão arbitral.

Quanto ao mês de Julho, foram comunicados 63 pré-avisos de greve, mais 14 face ao mesmo mês de 2020 e menos 28 do que em Junho. Do total, apenas quatro ocorreram no sector empresarial do Estado. Em Julho foram abertos nove processos de serviços mínimos, dos quais seis por decisão arbitral e três por acordo.