Falta de obstetras preocupa. “Temos os mesmos problemas que tínhamos há dois anos”

Presidente da secção Sul da Ordem dos Médicos fala de serviços cada vez mais envelhecidos e de quadros mal calculados que limitam a gestão. Há serviços de urgência em situação de contingência ao fim-de-semana.

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Nelson Garrido

“Temos os mesmos problemas que tínhamos há dois anos, quando houve a crise das maternidades e de obstetrícia”, alerta o presidente da secção Sul da Ordem dos Médicos. Alexandre Valentim Lourenço fala de serviços cada vez mais envelhecidos, que deviam ter no mínimo 24 médicos em idade de fazer urgências mas que em muitos casos não têm sequer esse número total, e de quadros mal calculados que limitam a gestão em tempos de férias e de licenças de maternidade, deixando quem fica ainda mais sobrecarregado. Este fim-de-semana pelo menos duas das urgências obstétricas da Grande Lisboa estarão em situação de contingência.

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“Temos os mesmos problemas que tínhamos há dois anos, quando houve a crise das maternidades e de obstetrícia”, alerta o presidente da secção Sul da Ordem dos Médicos. Alexandre Valentim Lourenço fala de serviços cada vez mais envelhecidos, que deviam ter no mínimo 24 médicos em idade de fazer urgências mas que em muitos casos não têm sequer esse número total, e de quadros mal calculados que limitam a gestão em tempos de férias e de licenças de maternidade, deixando quem fica ainda mais sobrecarregado. Este fim-de-semana pelo menos duas das urgências obstétricas da Grande Lisboa estarão em situação de contingência.