Alterações climáticas: Portugal já sabia o que aí vem, mas não está totalmente preparado

Portugal, a par com os restantes países do Sul da Europa, enfrenta um futuro mais quente, com mais ondas de calor, secas e a possibilidade de cheias causadas por períodos de chuva muito muito intensos. “A chuva de um ano a cair numa semana”, alerta um dos especialistas ouvidos pelo PÚBLICO.

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Cenas de seca, como esta no Alentejo, deverão tornar-se cada vez mais frequentes Rui Gaudêncio

Os cientistas que há anos estudam as alterações climáticas em Portugal são unânimes: o mais recente relatório do IPCC (sigla inglesa de Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas) não traz grandes novidades quanto à forma como o país, e a região do Mediterrâneo em geral, serão afectados. Subida de temperatura, aumento dos períodos de seca e ondas de calor, períodos de chuva menos frequentes mas mais intensos, e uma linha de costa ameaçada pela subida do nível médio do mar são as principais consequências que se retiram das conclusões do IPCC - que se basearam em milhares de artigos científicos, incluindo portugueses -, mas se estamos preparados para isso já é outra questão.

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Os cientistas que há anos estudam as alterações climáticas em Portugal são unânimes: o mais recente relatório do IPCC (sigla inglesa de Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas) não traz grandes novidades quanto à forma como o país, e a região do Mediterrâneo em geral, serão afectados. Subida de temperatura, aumento dos períodos de seca e ondas de calor, períodos de chuva menos frequentes mas mais intensos, e uma linha de costa ameaçada pela subida do nível médio do mar são as principais consequências que se retiram das conclusões do IPCC - que se basearam em milhares de artigos científicos, incluindo portugueses -, mas se estamos preparados para isso já é outra questão.