Inequivocamente, a culpa é nossa

A narrativa do novo relatório do IPCC segue um guião conhecido: a concentração de gases com efeito de estufa continua a aumentar, a temperatura e o nível do mar idem, somos os culpados e temos de reduzir imediatamente as emissões de carbono. Nos detalhes é que está a dimensão anómala do que está a acontecer.

O mais recente diagnóstico global sobre as alterações climáticas, divulgado esta segunda-feira em Genebra, diz que o aquecimento global é inequivocamente culpa nossa. Déjá vu? Não propriamente. Depois de três décadas de existência e cinco avaliações anteriores semelhantes, é a primeira vez que o IPCC – o painel científico da ONU para o clima – afirma, sem qualquer margem de dúvida, que as atividades humanas puseram os termómetros a subir, seja na atmosfera, nos mares ou nas superfícies terrestres.

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O mais recente diagnóstico global sobre as alterações climáticas, divulgado esta segunda-feira em Genebra, diz que o aquecimento global é inequivocamente culpa nossa. Déjá vu? Não propriamente. Depois de três décadas de existência e cinco avaliações anteriores semelhantes, é a primeira vez que o IPCC – o painel científico da ONU para o clima – afirma, sem qualquer margem de dúvida, que as atividades humanas puseram os termómetros a subir, seja na atmosfera, nos mares ou nas superfícies terrestres.