O novo projecto para o miradouro da Lagoa do Fogo é “mais consensual”, mas “só resolve parte do problema”

Depois da polémica em torno do projecto para a requalificação do miradouro da Lagoa do Fogo, o governo açoriano apresentou uma nova solução que foi mais bem recebida. Falta, contudo, uma estratégia para o acesso ao local, dizem ambientalistas e guias.

Foto
A Lagoa do Fogo é um dos pontos com maior pressão turística na Ilha de São Miguel Joao Silva

Uma imersiva lagoa azul recortada no imenso serrado verde. A Lagoa do Fogo, no centro da ilha de São Miguel, é um dos postais emblemáticos dos Açores. É uma caldeira nascida no vulcão de Água de Pau, fruto de uma explosão ocorrida há cerca de 15.000 anos, situada a 575 metros de altitude. É reserva natural desde 1974. É um dos pontos de paragem obrigatória para quem visita a maior ilha açoriana, que passou, desde 2015, – fruto da liberalização do espaço aéreo – a receber turistas numa quantidade nunca antes vista. Consequência: a via de acesso à Lagoa do Fogo ficou entupida de carros, uns mal-estacionados, outros a formar uma longa fila de trânsito. Percebeu-se então que para controlar os fluxos turísticos já não bastava um prosaico e belo miradouro no meio da estrada. Mas a primeira versão de um novo equipamento não foi bem recebida.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Uma imersiva lagoa azul recortada no imenso serrado verde. A Lagoa do Fogo, no centro da ilha de São Miguel, é um dos postais emblemáticos dos Açores. É uma caldeira nascida no vulcão de Água de Pau, fruto de uma explosão ocorrida há cerca de 15.000 anos, situada a 575 metros de altitude. É reserva natural desde 1974. É um dos pontos de paragem obrigatória para quem visita a maior ilha açoriana, que passou, desde 2015, – fruto da liberalização do espaço aéreo – a receber turistas numa quantidade nunca antes vista. Consequência: a via de acesso à Lagoa do Fogo ficou entupida de carros, uns mal-estacionados, outros a formar uma longa fila de trânsito. Percebeu-se então que para controlar os fluxos turísticos já não bastava um prosaico e belo miradouro no meio da estrada. Mas a primeira versão de um novo equipamento não foi bem recebida.