Cinco milhões de portugueses em 50 quilómetros de costa?

Quanto mais se tornar o interior apetecível para viver, mais possibilidades de futuro e de crescimento estamos a oferecer a quem lá mora e ao país como um todo.

Há duas dimensões da discussão sobre a população portuguesa que frequentemente se confundem. Uma é do plano das decisões individuais, como querer ou não ter filhos, que no plano das decisões individuais deve ficar. Outra é do plano das decisões coletivas, e é essa a discussão que tem interesse público: queremos ter, a prazo, um país com metade da população atual? E aceitamos ter essa metade da população concentrada numa faixa de poucos quilómetros a partir do litoral? Serão essas as condições para um país dinâmico e equilibrado?

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Há duas dimensões da discussão sobre a população portuguesa que frequentemente se confundem. Uma é do plano das decisões individuais, como querer ou não ter filhos, que no plano das decisões individuais deve ficar. Outra é do plano das decisões coletivas, e é essa a discussão que tem interesse público: queremos ter, a prazo, um país com metade da população atual? E aceitamos ter essa metade da população concentrada numa faixa de poucos quilómetros a partir do litoral? Serão essas as condições para um país dinâmico e equilibrado?