Fraternidade, liberdade, igualdade

Talvez as pessoas que não se querem vacinar estejam a fazer uma certa confusão entre liberdade e autonomia, na medida em que agem como se não estivessem enterradas até ao pescoço na tessitura do mundo, como todos estamos.

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O lema da Revolução Francesa num estádio de futebol Eddie Keogh/Reuters

Numa recente peça de reportagem da Euronews, um professor universitário francês, manifestante antivacinas, expõe assim o seu caso: “Sou contra as vacinas por razões médicas — não as considero nem seguras nem eficazes — e também por razões políticas, porque nos estão a ser impostas. Sendo contra a vacina, só posso ser contra a vacinação obrigatória.” Tem a sua lógica, este homem quer ser livre de desconfiar e de desobedecer e, em última análise, age de acordo com o mote, Liberdade, igualdade, fraternidade, em que a liberdade surge — não por acaso — escrita em primeiro lugar.

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Numa recente peça de reportagem da Euronews, um professor universitário francês, manifestante antivacinas, expõe assim o seu caso: “Sou contra as vacinas por razões médicas — não as considero nem seguras nem eficazes — e também por razões políticas, porque nos estão a ser impostas. Sendo contra a vacina, só posso ser contra a vacinação obrigatória.” Tem a sua lógica, este homem quer ser livre de desconfiar e de desobedecer e, em última análise, age de acordo com o mote, Liberdade, igualdade, fraternidade, em que a liberdade surge — não por acaso — escrita em primeiro lugar.