A crise na Birmânia está a crescer. A ONU, a ASEAN e outros Estados devem agir agora para salvar vidas

Desde o golpe, cerca de 900 pessoas foram mortas e 200 mil fugiram das suas casas devido a violentas repressões por parte dos militares. Os países devem reconhecer o Governo de Unidade Nacional, que foi eleito pelo povo, responsabilizar a junta militar pelas violações de direitos e prestar ajuda humanitária com a máxima urgência.

Desde que os militares da Birmânia tomaram o poder, com o golpe de 1 de Fevereiro, a situação relativa a direitos humanos em todo o país tem vindo a deteriorar-se dia após dia, passando de uma crise política para aquilo que as Nações Unidas descreveram recentemente como uma “catástrofe multidimensional em matéria de direitos humanos”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Desde que os militares da Birmânia tomaram o poder, com o golpe de 1 de Fevereiro, a situação relativa a direitos humanos em todo o país tem vindo a deteriorar-se dia após dia, passando de uma crise política para aquilo que as Nações Unidas descreveram recentemente como uma “catástrofe multidimensional em matéria de direitos humanos”.