As eleições que não são “deprimentes”

Se há coisa que, em Portugal em 2021, não é deprimente são as eleições autárquicas, as mais democráticas de todas as eleições.

Existe uma prática, que se repete em cada eleição autárquica, de gozar com aquilo que veio a ser conhecido como “tesourinhos deprimentes”, ou seja, cartazes eleitorais ridículos, bizarros, estranhos, absurdos, engraçados, chame-se-lhes o que se quiser. Nunca participei nesse riso, porque se há coisa que, em Portugal em 2021, não é deprimente são as eleições autárquicas, as mais democráticas de todas as eleições, em particular pela participação de dezenas de milhares de pessoas por todo o país num acto de escolha dos seus representantes, com uma proximidade sem paralelo entre eleitos e eleitores.

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Existe uma prática, que se repete em cada eleição autárquica, de gozar com aquilo que veio a ser conhecido como “tesourinhos deprimentes”, ou seja, cartazes eleitorais ridículos, bizarros, estranhos, absurdos, engraçados, chame-se-lhes o que se quiser. Nunca participei nesse riso, porque se há coisa que, em Portugal em 2021, não é deprimente são as eleições autárquicas, as mais democráticas de todas as eleições, em particular pela participação de dezenas de milhares de pessoas por todo o país num acto de escolha dos seus representantes, com uma proximidade sem paralelo entre eleitos e eleitores.