Chamam-lhes “betos” e acusam-nos de vandalismo. Moradores de Milfontes desesperam com jovens em férias

Cerca de 400 adolescentes escolheram a vila costeira alentejana para passar umas semanas de férias alimentados à força de pão, álcool e conservas. Deixam um rasto de violência e lixo.

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Há quase duas décadas que a situação se repete na segunda quinzena de Julho. Centenas de jovens, maioritariamente com idades entre os 12 e os 16 anos, que os moradores descrevem como “betos”, chegam a Vila Nova de Milfontes para uma espécie de ritual de iniciação. Concentram-se em grupos com centenas de elementos e, madrugada dentro, percorrem as ruas de Milfontes grafitando paredes, portas, janelas, o passadiço instalado na vila e viaturas com imagens de índole sexual. Partem vidros das portas e janelas, danificam zonas verdes e recorrem as pichagens que ofendem a comunidade. 

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Há quase duas décadas que a situação se repete na segunda quinzena de Julho. Centenas de jovens, maioritariamente com idades entre os 12 e os 16 anos, que os moradores descrevem como “betos”, chegam a Vila Nova de Milfontes para uma espécie de ritual de iniciação. Concentram-se em grupos com centenas de elementos e, madrugada dentro, percorrem as ruas de Milfontes grafitando paredes, portas, janelas, o passadiço instalado na vila e viaturas com imagens de índole sexual. Partem vidros das portas e janelas, danificam zonas verdes e recorrem as pichagens que ofendem a comunidade.