Rani, a pequena vaca que pode ser a mais pequena do mundo

Numa quinta do Bangladesh há uma vaca zebu anã que está a atrair milhares de visitantes, independentemente das restrições impostas pela pandemia no país. Os juízes do Guinness estão neste momento a avaliar se Rani é realmente a vaca mais pequena do mundo.

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Há numa quinta no Bangladesh uma moradora invulgar que está a atrair milhares de visitantes. O seu nome é Rani, tem cerca de dois anos, pesa 26 quilos, mede 51 centímetros de altura e 66 centímetros de comprimento. Pela descrição é quase impossível adivinhar que se trata de uma vaca zebu, uma raça comum no país, cujos exemplares costumam atingir pelo menos o dobro das dimensões de Rani.

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Há numa quinta no Bangladesh uma moradora invulgar que está a atrair milhares de visitantes. O seu nome é Rani, tem cerca de dois anos, pesa 26 quilos, mede 51 centímetros de altura e 66 centímetros de comprimento. Pela descrição é quase impossível adivinhar que se trata de uma vaca zebu, uma raça comum no país, cujos exemplares costumam atingir pelo menos o dobro das dimensões de Rani.

Observada pelo veterinário da zona, a vaca foi diagnosticada com nanismo, que pode ocorrer quando há muitos cruzamentos entre animais que apresentam consanguinidade, e é pouco provável que venha a crescer. De facto, Rani é tão pequena que os donos da quinta onde nasceu candidataram-na aos recordes mundiais do Guinness. “Estamos muito confiantes de que ela será a vaca mais pequena do mundo”, disse à Reuters Mohammad Salim, executivo da Shikor Agro Industries.

De acordo com o site do Guinness World Records, o título é actualmente detido por Manikyam, uma vaca do estado indiano de Kerala que tinha 61 centímetros de altura quando chegou aos livros de recordes, em 2014. Entretanto, os juízes do Guinness já mediram e registaram Rani, mas o processo dura cerca de três meses até se confirmar que esta é mesmo a vaca mais pequena do mundo.

Para além do tamanho inesperado, o cuidador de Rani afirma ainda que esta tem um temperamento calmo e dócil, apreciando as festas dos visitantes. Em entrevista à France Presse, Hasan Howlader revelou que, para a verem, “as pessoas vêm de muito longe, apesar do confinamento” que foi imposto no país até 14 de Julho, para combater um surto de casos de covid-19 provocado pela variante Delta.