Rodrigo Medellín: “Os morcegos são talvez os animais tratados da forma mais injusta no planeta”

O cientista conhecido como o “Batman do México” salvou da extinção os morcegos que polinizam a planta de que se faz a tequila e tem uma missão: acabar com a má imagem destes mamíferos voadores.

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Aos 13 anos puseram um morcego nas mãos de Rodrigo Medellín: "Isso selou o meu destino, continuei sempre toda a minha vida com morcegos" Rui Gaudêncio/PÚBLICO

Especialista em morcegos, Rodrigo Medellín tem-se sido obrigado a defender como nunca estes animais desde que se suspeita de que o vírus SARS-CoV-2 terá como origem os morcegos. A má fama destes mamíferos voadores começou no século XIX, quando Bram Stoker escreveu o romance Drácula e fez o vampiro transformar-se num morcego, contou o investigador da Universidade Nacional Autónoma do México. Mas essa má imagem é imerecida: os morcegos prestam-nos serviços essenciais, de que beneficia se comer um risotto, vestir uma camisa de algodão ou beber uma tequila, disse Medellín em Lisboa, ao passar pela Glex Summit 2021 – um evento que juntou exploradores nacionais e internacionais, organizado pela Expanding World e pelo Explorers Club de Nova Iorque.

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Especialista em morcegos, Rodrigo Medellín tem-se sido obrigado a defender como nunca estes animais desde que se suspeita de que o vírus SARS-CoV-2 terá como origem os morcegos. A má fama destes mamíferos voadores começou no século XIX, quando Bram Stoker escreveu o romance Drácula e fez o vampiro transformar-se num morcego, contou o investigador da Universidade Nacional Autónoma do México. Mas essa má imagem é imerecida: os morcegos prestam-nos serviços essenciais, de que beneficia se comer um risotto, vestir uma camisa de algodão ou beber uma tequila, disse Medellín em Lisboa, ao passar pela Glex Summit 2021 – um evento que juntou exploradores nacionais e internacionais, organizado pela Expanding World e pelo Explorers Club de Nova Iorque.