Da paixão à náusea

Não se destrói num dia uma relação, vai ruindo aos poucos como um telhado encharcado por chuvas de inúmeras estações.

Foto
Jason Schjerven/Unsplash

De repente senti nojo daquilo que me estavas a fazer, de ti. Observei o fio de saliva espessa pendente entre a tua boca e o meu mamilo. Apercebi-me do teu exibicionismo, do prazer onanista obtido através daquilo que vias. Lambuzavas-te no meu peito, que devias considerar sagrado, como um animal na pocilga. Desrespeitavas as mamas que alimentaram exclusivamente uma criança até aos seis meses. O meu corpo lambuzado agoniou-me.

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