Entre críticas e dúvidas, vai nascer a marca “Abacate do Algarve”

A marca “Abacate do Algarve” vai andar nas prateleiras dos supermercados, tal como os citrinos. Mas a região que aposta na agricultura intensiva de regadio está condenada a viver com a escassez de água, num clima cada vez mais adverso.

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LUSA/LUÍS FORRA

A União Empresarial do Algarve – Algarfuturo espera ver reconhecida a marca “Abacate do Algarve” para valorizar o produto, à semelhança do que sucede com os citrinos. Se até ao final desta segunda-feira não surgir nenhuma oposição ao processo, este poderá prosseguir caminho e o carimbo tomará forma. Porém, há uma questão em aberto que pode vir a fazer história. A empresa agrícola Frutineves terá de responder, até final do mês, à intimidação da ​Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR-Algarve) para “repor a situação anterior à infracção” na propriedade de Barão de São João, Lagos. Na prática, se a ordem for cumprida, terão de ser destruídas árvores em 52 hectares plantadas há três anos, com fruta pronta a colher.

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A União Empresarial do Algarve – Algarfuturo espera ver reconhecida a marca “Abacate do Algarve” para valorizar o produto, à semelhança do que sucede com os citrinos. Se até ao final desta segunda-feira não surgir nenhuma oposição ao processo, este poderá prosseguir caminho e o carimbo tomará forma. Porém, há uma questão em aberto que pode vir a fazer história. A empresa agrícola Frutineves terá de responder, até final do mês, à intimidação da ​Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR-Algarve) para “repor a situação anterior à infracção” na propriedade de Barão de São João, Lagos. Na prática, se a ordem for cumprida, terão de ser destruídas árvores em 52 hectares plantadas há três anos, com fruta pronta a colher.