Direcção do Benfica estará reunida de emergência

Em causa estão os cenários em aberto depois da detenção de Luís Filipe Vieira.

Foto
Rui Gaudencio

A direcção do Benfica estará reunida de emergência para discutir as consequências da detenção de Luís Filipe Vieira, na sequência das buscas realizadas esta quarta-feira, que visam também as instalações do clube. A informação foi avançada pela RTP, ao início da tarde.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A direcção do Benfica estará reunida de emergência para discutir as consequências da detenção de Luís Filipe Vieira, na sequência das buscas realizadas esta quarta-feira, que visam também as instalações do clube. A informação foi avançada pela RTP, ao início da tarde.

Em causa está a antecipação de eventuais passos a dar em função do que forem as medidas aplicadas ao actual presidente da direcção dos “encarnados”. Caso seja necessário adoptar uma solução provisória, os nomes de Domingos Soares Oliveira e de Rui Costa surgem com os mais bem posicionados.

Mas o advogado de Luís Filipe Vieira, Magalhães e Silva, considerou, em declarações à SIC, que a possível proibição de o representado manter o cargo de dirigente máximo do clube só faz sentido se os factos “tiverem que ver com actos praticados durante as funções de presidente do Benfica e relacionados com o Benfica”.

Os estatutos do Sport Lisboa e Benfica determinam, no artigo 43.º, que “o mandato cessa antecipadamente por morte, impossibilidade física, perda da qualidade de sócio, perda de mandato nos casos previstos no Artigo 38.º, situação de incompatibilidade, renúncia ou destituição”.