A fã hipócrita queria festa

Há dias um amigo perguntava-me o que mais estranheza me tinha causado este europeu. Eu respondi-lhe que parecia não haver aquela euforia à volta do que costuma ser uma festa do futebol. Esta coisa de ter um euro-itinerante — resta esperar que a moda não entre nesse conceito de nova normalidade — não terá ajudado a que se fizesse festa como noutros anos. Mesmo para uma fã hipócrita como eu, que só liga mais à bola quando as coisas correm bem para as suas equipas, há beleza em fazer-se festa em torno do futebol. Ver as imagens de um estádio cheio de adeptos, que cantam, gritam, reclamam, choram. Captar-lhes as emoções.

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Há dias um amigo perguntava-me o que mais estranheza me tinha causado este europeu. Eu respondi-lhe que parecia não haver aquela euforia à volta do que costuma ser uma festa do futebol. Esta coisa de ter um euro-itinerante — resta esperar que a moda não entre nesse conceito de nova normalidade — não terá ajudado a que se fizesse festa como noutros anos. Mesmo para uma fã hipócrita como eu, que só liga mais à bola quando as coisas correm bem para as suas equipas, há beleza em fazer-se festa em torno do futebol. Ver as imagens de um estádio cheio de adeptos, que cantam, gritam, reclamam, choram. Captar-lhes as emoções.