Depois do futebol, a verdadeira “terceira via”

A nossa salvação não está no esférico, mas na imperiosa necessidade de recuperar e melhorar o tecido socioeconómico e cultural que resulta deste maldito vírus.

Não, não é mais um artigo sobre futebol. Falecem-me os conhecimentos técnicos e o gosto é apenas moderado. Trata-se de uma reflexão sobre o futebol (por ser o único desporto a que os portugueses verdadeiramente ligam e a que se ligam), como analisador social. Nada de novo, mas julgo que útil no momento em que estamos fora do Euro 2020 e em que parece que levámos, enquanto povo, uma monumental pancada que afectou o nosso ego. “Somos uma desgraça, é sempre a mesma coisa, o treinador é conservador, a culpa foi dos jogadores, facilitamos sempre, andamos com a calculadora até ao fim, só damos da perna (literalmente) quando as coisas apertam” ou isto é como aqueles estudantes que rezam a todos os santos para que uma noitada opere maravilhas.

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Não, não é mais um artigo sobre futebol. Falecem-me os conhecimentos técnicos e o gosto é apenas moderado. Trata-se de uma reflexão sobre o futebol (por ser o único desporto a que os portugueses verdadeiramente ligam e a que se ligam), como analisador social. Nada de novo, mas julgo que útil no momento em que estamos fora do Euro 2020 e em que parece que levámos, enquanto povo, uma monumental pancada que afectou o nosso ego. “Somos uma desgraça, é sempre a mesma coisa, o treinador é conservador, a culpa foi dos jogadores, facilitamos sempre, andamos com a calculadora até ao fim, só damos da perna (literalmente) quando as coisas apertam” ou isto é como aqueles estudantes que rezam a todos os santos para que uma noitada opere maravilhas.