Madeira prolonga exigência de teste PCR à entrada por mais um mês

A medida que autorizava a apresentação apenas do teste rápido antigénio, prevista para entrar em vigor no dia 1 de Julho, será revogada.

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Para as deslocações entre ilhas - Madeira e Porto Santo - mantém-se a exigência de apresentação de teste antigénio negativo a partir de 1 de Julho Remo Casilli

O Governo da Madeira prolongou por mais um mês a exigência de teste PCR negativo para covid-19 à entrada nos portos e aeroportos da região autónoma para viajantes oriundos do exterior, indicou esta quarta-feira o presidente do executivo regional.

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O Governo da Madeira prolongou por mais um mês a exigência de teste PCR negativo para covid-19 à entrada nos portos e aeroportos da região autónoma para viajantes oriundos do exterior, indicou esta quarta-feira o presidente do executivo regional.

“Vamos prorrogar mais um mês a exigência imperativa dos testes PCR para entrada nos portos e aeroportos da Região Autónoma da Madeira”, afirmou Miguel Albuquerque.

O governante explicou que a medida que autorizava a apresentação apenas do teste rápido antigénio, prevista para entrar em vigor no dia 1 de Julho, será revogada.

Miguel Albuquerque sublinhou que a decisão decorre do agravamento da situação epidemiológica na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde a variante Delta do novo coronavírus se tornou prevalente.

O chefe do executivo madeirense, de coligação PSD/CDS-PP, falava à margem de uma visita à empresa Domodelta - Instalações Elétricas, no Funchal.

“Temos um problema de disseminação neste momento e um número de casos crescente no continente”, disse, reforçando que está prevista uma chegada “muito grande” de turistas continentais à Madeira durante o verão.

“Evidentemente, dá-nos maiores garantias de segurança o teste PCR à entrada nos aeroportos e portos da Região Autónoma da Madeira”, realçou.

Miguel Albuquerque adiantou, por outro lado, que ainda não foi detectada a variante Delta no arquipélago, sendo que as autoridades de saúde aguardam o resultado de amostras enviadas para análise no Instituto Nacional de Saúde.

“Agora não podemos ter a veleidade de pensar que, com a abertura dos portos e dos aeroportos, isso pode não vir a acontecer”, alertou, acrescentando: “Somos uma ilha aberta ao exterior e, portanto, somos susceptíveis de ter essa variante cá”.

E reforçou: “Seja como for, o que é importante, neste momento, é fazer uma contenção e um controlo de casos importados e, para isso, o PCR é mais fiável”.

Para as deslocações entre ilhas - Madeira e Porto Santo - mantém-se a exigência de apresentação de teste antigénio negativo a partir de 1 de Julho.

De acordo com os dados mais recentes da Direcção Regional da Saúde, o arquipélago da Madeira regista 67 casos activos de covid-19, num total de 9.589 confirmados desde o início da pandemia, e 72 mortos associados à doença.