100 anos de falhas
Vivemos em sociedades obcecadas com o vencer ou o perseguir desígnios individuais, mas na maior parte das vezes não estamos preparados para as frustrações com que nos iremos deparar. Em França, à beira dos cem anos, Edgar Morin publicou um livro onde se foca nas falhas da vida.
Há muitas formas de nos contarmos. Por norma, optamos por salientar os acontecimentos positivos ou os momentos rituais que instituíram um-antes-e-um-depois na nossa existência. À beira de completar cem anos, a 8 de Julho, o filósofo e sociólogo Edgar Morin acabou de lançar um livro em França (Lições de Um Século de Vida), em que revisita etapas cruciais do seu percurso, focando-se essencialmente nos erros, falhanços ou equívocos cometidos e na necessidade da autocrítica para a vida em sociedade, o que acaba por ser outra forma de se contar a si e ao mundo.
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Há muitas formas de nos contarmos. Por norma, optamos por salientar os acontecimentos positivos ou os momentos rituais que instituíram um-antes-e-um-depois na nossa existência. À beira de completar cem anos, a 8 de Julho, o filósofo e sociólogo Edgar Morin acabou de lançar um livro em França (Lições de Um Século de Vida), em que revisita etapas cruciais do seu percurso, focando-se essencialmente nos erros, falhanços ou equívocos cometidos e na necessidade da autocrítica para a vida em sociedade, o que acaba por ser outra forma de se contar a si e ao mundo.