Abiy Ahmed quer unir nas urnas uma Etiópia dividida pela crise e violência

Organizações, analistas e opositores denunciam agravamento do autoritarismo nos últimos anos no país. Alegada intimidação do Governo federal motivou um boicote de alguns partidos às eleições de segunda-feira.

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O primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, participou no último evento da campanha eleitoral em Jimma, Etiópia TIKSA NEGERI/Reuters

Depois do seu adiamento, em Agosto, que esteve na origem do conflito armado na região de Tigré, as eleições na Etiópia vão finalmente realizar-se na segunda-feira. As previsões apontam para a vitória do primeiro-ministro, Abiy Ahmed, que pode consolidar o poder num país afectado pela crise e pela violência entre diferentes regiões étnicas. 

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Depois do seu adiamento, em Agosto, que esteve na origem do conflito armado na região de Tigré, as eleições na Etiópia vão finalmente realizar-se na segunda-feira. As previsões apontam para a vitória do primeiro-ministro, Abiy Ahmed, que pode consolidar o poder num país afectado pela crise e pela violência entre diferentes regiões étnicas.