Dicionário da Invisibilidade: 3000 entradas em 600 páginas para “repensar o conceito de universal”

Com cerca de 170 colaboradores e ilustrações de André Carrilho, é lançada pelo SOS Racismo uma obra que revela protagonistas desconhecidos que estiveram na linha da frente das lutas sociais. Lançamento será neste sábado, pelas 14h30, no Fórum Lisboa, onde se assinalam os 30 anos desta associação.

Fotogaleria

A vida dela deu um livro e um filme. Phoolan Devi (1963-2001), natural da Índia, teve experiência para isso e muito mais. Conhecida como a “Rainha dos Bandidos”, foi foragida e política. Obrigada a casar aos 11 anos e submetida a maus-tratos, tornou-se líder de um grupo que atacava as castas superiores e o comércio. Foi violada por um clã — do qual se vinga mais tarde matando vários dos seus elementos. Foi presa durante uma década. Quando saiu juntou-se ao socialista Samajwadi Party, acabando por ser eleita para o Parlamento indiano durante dois mandatos. Símbolo da luta “das classes mais baixas”, foi assassinada em 2001.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A vida dela deu um livro e um filme. Phoolan Devi (1963-2001), natural da Índia, teve experiência para isso e muito mais. Conhecida como a “Rainha dos Bandidos”, foi foragida e política. Obrigada a casar aos 11 anos e submetida a maus-tratos, tornou-se líder de um grupo que atacava as castas superiores e o comércio. Foi violada por um clã — do qual se vinga mais tarde matando vários dos seus elementos. Foi presa durante uma década. Quando saiu juntou-se ao socialista Samajwadi Party, acabando por ser eleita para o Parlamento indiano durante dois mandatos. Símbolo da luta “das classes mais baixas”, foi assassinada em 2001.