Banhos dados durante a noite, má higiene e falta de apoio clínico em unidade privada de cuidados continuados

A partir da queixa de um profissional de enfermagem, a Entidade Reguladora da Saúde identificou uma unidade de cuidados continuados a funcionar com um défice acima das 500 horas de serviço semanal que deveria ser prestado por médicos, enfermeiros, auxiliares de saúde, entre outros.

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Paulo Pimenta

Doentes a tomarem banho no turno da noite por falta de pessoal, entre os quais os doentes com uma maior dependência; fraldas trocadas sem ser feita a limpeza do doente; higiene e cuidados prestados a uma dezena de pessoas com as mesmas luvas, para “contenção de custos”. A denúncia anónima de um profissional de saúde sobre o funcionamento da Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) do Hospital de São Martinho, uma entidade privada, foi subscrita pela Ordem dos Enfermeiros e entregue à Entidade Reguladora da Saúde (ERS) em Setembro do ano passado, que ordenou a abertura de um inquérito a esta unidade que ocupa três pisos e integra o edifício do hospital em Valongo. 

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Doentes a tomarem banho no turno da noite por falta de pessoal, entre os quais os doentes com uma maior dependência; fraldas trocadas sem ser feita a limpeza do doente; higiene e cuidados prestados a uma dezena de pessoas com as mesmas luvas, para “contenção de custos”. A denúncia anónima de um profissional de saúde sobre o funcionamento da Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) do Hospital de São Martinho, uma entidade privada, foi subscrita pela Ordem dos Enfermeiros e entregue à Entidade Reguladora da Saúde (ERS) em Setembro do ano passado, que ordenou a abertura de um inquérito a esta unidade que ocupa três pisos e integra o edifício do hospital em Valongo.