Rússia obrigada a travar a surpresa finlandesa

Derrota com a Bélgica na ronda inaugural deixou os russos expostos. Para a Finlândia, um ponto já será mais do que satisfatório.

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Treino da Finlândia, em São Petersburgo LUSA/Anatoly Maltsev

A Finlândia protagonizou a primeira grande surpresa deste Europeu, mas fê-lo num contexto delicado, com um triunfo sobre a Dinamarca num jogo marcado pelo incidente de Christian Eriksen e em que o resultado seria sempre o menos importante. Com três pontos no bolso, porém, os nórdicos vão tentar aproveitar a vantagem e a pressão que na quarta-feira (14h, SprtTV), em São Petersburgo, se abaterá sobre os ombros da Rússia, no Grupo B

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A Finlândia protagonizou a primeira grande surpresa deste Europeu, mas fê-lo num contexto delicado, com um triunfo sobre a Dinamarca num jogo marcado pelo incidente de Christian Eriksen e em que o resultado seria sempre o menos importante. Com três pontos no bolso, porém, os nórdicos vão tentar aproveitar a vantagem e a pressão que na quarta-feira (14h, SprtTV), em São Petersburgo, se abaterá sobre os ombros da Rússia, no Grupo B

Um empate diante dos russos — que na ronda inaugural perderam por 3-0 com a Bélgica — já deixaria satisfeitos os finlandeses, estreantes nestas andanças, mas o discurso é outro: “Seria difícil começar a jogar para o empate, porque pode afectar a equipa e torná-la passiva, mas veremos como corre”, resumiu Markku Kanerva, seleccionador da Finlândia.

O técnico dos nórdicos, de resto, alerta para a necessidade de uma marcação rigorosa no terço defensivo e, em particular, para as bolas paradas, descrevendo ainda o meio-campo adversário como “dinâmico”. E só pede aos jogadores que tenham maior acerto em gestos técnicos básicos, como o controlo da bola ou os passes feitos sob pressão.

A pressão de pontuar, essa, estará mais do outro lado. A Rússia entra na 2.ª jornada no último lugar do Grupo B e Stanislav Cherchesov, o seleccionador, reage com realismo às críticas dos adeptos. Até porque a débacle com a Bélgica deu-se em São Petersburgo. “As críticas são merecidas”, aponta, garantindo que, entretanto, a equipa já mudou o chip.

“Já recuperámos do primeiro jogo. Agora temos uma preparação totalmente diferente”, acrescentou, antes de o central Georgy Dzhikiya apontar os pontos fortes da Finlândia. “São uma equipa disciplinada, organizada, que joga de forma compacta”.

O defesa do Spartak Moscovo, desta vez, não terá a companhia de  Yuri Zhirkov no “onze” inicial. O lateral esquerdo, de 38 anos, sofreu uma lesão  muscular no embate com a Bélgica e deve falhar o resto da prova.