A promulgação da Carta Portuguesa dos Direitos Humanos na Era Digital e os comentários que ela mereceu a alguns dos colunistas do PÚBLICO levaram o leitor António Fernandes, do Porto, a dirigir-se ao provedor. Escreve o leitor que “teria sido interessante que os nossos deputados começassem por esclarecer devidamente a opinião pública sobre o impacto daquilo que iam legislar. Provavelmente, a maioria deles nem sequer teve consciência do que estava a aprovar. Já é mais grave que o Presidente a tenha promulgado sem ‘pestanejar’. Por isso felicito (…) António Barreto e Pacheco Pereira por terem contribuído para denunciar tal aberração. O facto de considerarem que ‘Salazar não teria feito melhor’ é revelador. Fica assim demonstrado”, continua o leitor, “o nosso provincianismo ao querer reproduzir ‘a melhor legislação da Europa'… que depois ninguém cumpre (espera-se que seja este o caso)”.
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A promulgação da Carta Portuguesa dos Direitos Humanos na Era Digital e os comentários que ela mereceu a alguns dos colunistas do PÚBLICO levaram o leitor António Fernandes, do Porto, a dirigir-se ao provedor. Escreve o leitor que “teria sido interessante que os nossos deputados começassem por esclarecer devidamente a opinião pública sobre o impacto daquilo que iam legislar. Provavelmente, a maioria deles nem sequer teve consciência do que estava a aprovar. Já é mais grave que o Presidente a tenha promulgado sem ‘pestanejar’. Por isso felicito (…) António Barreto e Pacheco Pereira por terem contribuído para denunciar tal aberração. O facto de considerarem que ‘Salazar não teria feito melhor’ é revelador. Fica assim demonstrado”, continua o leitor, “o nosso provincianismo ao querer reproduzir ‘a melhor legislação da Europa'… que depois ninguém cumpre (espera-se que seja este o caso)”.