Estão entregues as primeiras casas do novo Bairro da Cruz Vermelha, em Lisboa

Falta ainda fazer as ligações de água, luz e gás, mas as primeiras cinco famílias, hoje ainda moradoras no Bairro da Cruz Vermelha, vão poder mudar-se já no próximo mês. Entre o chegar a uma nova casa e deixar as paredes enegrecidas construídas pelas próprias mãos, o sentimento é contraditório. Depois das 110 famílias realojadas, o bairro irá abaixo.

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Bernardo, Rafaela e Rafael vão ser realojados num T3 no novo bairro

Quando Bernardo Barreto chegou de São Tomé em 1978, o Bairro da Cruz Vermelha, na freguesia lisboeta do Lumiar, era um conjunto de torres por acabar. “Era péssimo. Não tínhamos água, não tínhamos luz, não tínhamos esgotos. Tínhamos de fazer tudo num balde e ir buscar água a um chafariz”, descreve o homem de 67 anos, então chegado a Portugal à procura de trabalho e de uma vida melhor. 

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Quando Bernardo Barreto chegou de São Tomé em 1978, o Bairro da Cruz Vermelha, na freguesia lisboeta do Lumiar, era um conjunto de torres por acabar. “Era péssimo. Não tínhamos água, não tínhamos luz, não tínhamos esgotos. Tínhamos de fazer tudo num balde e ir buscar água a um chafariz”, descreve o homem de 67 anos, então chegado a Portugal à procura de trabalho e de uma vida melhor.