Apoio para pagar rendas chega a poucas famílias e com atrasos

Em 16 meses, o valor dos empréstimos junto do IHRU fica-se pelos dois milhões de euros para apoiar 769 famílias. Alguns atrasos quase resultam em despejos.

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Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

O mês de Junho é o último em que estão em vigor os apoios criados pelo Governo para ajudar os inquilinos com quebras de rendimentos a continuarem a pagar as rendas. Um ano e quatro meses depois de ter sido publicado o diploma que instituiu o “Regime excepcional para as situações de mora no pagamento da renda no mercado habitacional”, em resposta ao impacto da pandemia covid-19, o balanço não é muito positivo. Não só pelo número reduzido de famílias apoiadas, como pela dificuldade na obtenção de respostas e na demora no recebimento de apoios – o que, em alguns casos, até ameaça acabar em despejos.

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O mês de Junho é o último em que estão em vigor os apoios criados pelo Governo para ajudar os inquilinos com quebras de rendimentos a continuarem a pagar as rendas. Um ano e quatro meses depois de ter sido publicado o diploma que instituiu o “Regime excepcional para as situações de mora no pagamento da renda no mercado habitacional”, em resposta ao impacto da pandemia covid-19, o balanço não é muito positivo. Não só pelo número reduzido de famílias apoiadas, como pela dificuldade na obtenção de respostas e na demora no recebimento de apoios – o que, em alguns casos, até ameaça acabar em despejos.