A covid-19 mata menos agora. Devemos aprender a viver com os contágios?

Com a maioria da população vulnerável vacinada, reduz-se a preocupação quanto à sobrecarga hospitalar e a possíveis aumentos de mortalidade. A covid-19 passa a ser cada vez mais uma doença dos grupos mais jovens.

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Jovens representam o maior risco de infecção por covid-19 Paulo Pimenta/PÚBLICO

Agora que o plano de vacinação contra a covid-19 avança a uma média de mais de 70 mil doses administradas diariamente, e com a esmagadora maioria da população mais vulnerável já protegida contra o vírus SARS-CoV-2, as prioridades alteram-se no combate à pandemia. A maioria dos infectados encontra-se na população activa e nos grupos etários mais jovens. Face a esta mudança no risco que a pandemia comporta, surge a dúvida: devemos aprender a viver com os contágios ou os riscos associados à doença em jovens devem obrigar-nos a manter uma postura cautelosa?

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Agora que o plano de vacinação contra a covid-19 avança a uma média de mais de 70 mil doses administradas diariamente, e com a esmagadora maioria da população mais vulnerável já protegida contra o vírus SARS-CoV-2, as prioridades alteram-se no combate à pandemia. A maioria dos infectados encontra-se na população activa e nos grupos etários mais jovens. Face a esta mudança no risco que a pandemia comporta, surge a dúvida: devemos aprender a viver com os contágios ou os riscos associados à doença em jovens devem obrigar-nos a manter uma postura cautelosa?