A Europa pós-covid pode ter mais espectadores para cinema europeu, menos publicidade e mais streaming

Relatório do Observatório Europeu do Audiovisual revela que Portugal é o segundo país cujo mercado audiovisual mais cresceu na Europa entre 2015 e 2019. Outras tendências observadas ao longp deste período apontam para um futuro caracterizado por menos financiamento público e pelo domínio das grandes empresas sobre o mercado.

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Rodagem do filme Salgueiro Maia – O Implicado, de Sérgio Graciano, em plena pandemia MIGUEL A. LOPES/LUSA

O impacto da pandemia no cinema, na televisão e no on demand europeus significou perdas de 10% em receitas e de três mil milhões de euros em financiamento, revela um relatório do Observatório Europeu do Audiovisual (OEA). O documento quer dar pistas para o mundo pós-covid-19 no sector e conclui que a tendência de concentração das empresas em grandes grupos continuará, que a retoma do investimento publicitário será lenta e que o cinema europeu pode continuar a beneficiar com a ausência dos blockbusters norte-americanos. Uma coisa é certa: “o sector pode emergir profundamente alterado”.

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O impacto da pandemia no cinema, na televisão e no on demand europeus significou perdas de 10% em receitas e de três mil milhões de euros em financiamento, revela um relatório do Observatório Europeu do Audiovisual (OEA). O documento quer dar pistas para o mundo pós-covid-19 no sector e conclui que a tendência de concentração das empresas em grandes grupos continuará, que a retoma do investimento publicitário será lenta e que o cinema europeu pode continuar a beneficiar com a ausência dos blockbusters norte-americanos. Uma coisa é certa: “o sector pode emergir profundamente alterado”.