Costa Pinto: pedir mais 100 milhões para o Novo Banco é “de uma insensibilidade que raia a arrogância”

Autor de relatório sobre actuação do supervisor no caso BES questiona porque não foi possível para o Novo Banco a opção de um plano de recuperação, “em vez de venda ou liquidação”. E dá a CGD como exemplo.

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João Costa Pinto, ex-vice-governador do Banco de Portugal, que presidiu à comissão independente que produziu um relatório sobre a actuação do supervisor no caso BES, por encomenda do anterior governador Carlos Costa, afirma que, ao longo destes últimos anos, a gestão do Novo Banco tem demonstrado “uma enorme tenacidade a procurar as condições que permitem uma activação rápida do mecanismo de capital contingente”, que procura utilizar “no valor máximo possível”, daí ser normal que o Lone Star a queira premiar, decisão que considera insensata. 

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João Costa Pinto, ex-vice-governador do Banco de Portugal, que presidiu à comissão independente que produziu um relatório sobre a actuação do supervisor no caso BES, por encomenda do anterior governador Carlos Costa, afirma que, ao longo destes últimos anos, a gestão do Novo Banco tem demonstrado “uma enorme tenacidade a procurar as condições que permitem uma activação rápida do mecanismo de capital contingente”, que procura utilizar “no valor máximo possível”, daí ser normal que o Lone Star a queira premiar, decisão que considera insensata.