Marrocos vive dentro de Ceuta e teme crescimento da extrema-direita

Dentro de um bairro marroquino de Ceuta vive-se a dualidade entre cultura e nacionalidade. Integrados há largos anos num cenário onde várias culturas convivem pacificamente, teme-se poder existir um aproveitamento político na ressaca da entrada de mais de oito mil migrantes no enclave espanhol no Norte de África.

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Hassan, nascido em Ceuta, de 60 anos, está no ponto mais alto da zona de Recinto Sul, de costas viradas para o mar Mediterrâneo e com Marrocos como pano de fundo. É ali, perto da mesquita, que vive uma grande parte da comunidade marroquina de Ceuta. Como muitos que ali vivem, é cidadão espanhol no bilhete de identidade, mas marroquino para sempre, aos olhos de alguns e por herança cultural. Trabalhou toda a vida em Ceuta e não trocava esta terra por nenhuma outra. Ao longo de seis décadas assistiu à chegada de muita gente que passou a fronteira de Marrocos para tentar a sua sorte na Europa, muitos sem sucesso. 

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Hassan, nascido em Ceuta, de 60 anos, está no ponto mais alto da zona de Recinto Sul, de costas viradas para o mar Mediterrâneo e com Marrocos como pano de fundo. É ali, perto da mesquita, que vive uma grande parte da comunidade marroquina de Ceuta. Como muitos que ali vivem, é cidadão espanhol no bilhete de identidade, mas marroquino para sempre, aos olhos de alguns e por herança cultural. Trabalhou toda a vida em Ceuta e não trocava esta terra por nenhuma outra. Ao longo de seis décadas assistiu à chegada de muita gente que passou a fronteira de Marrocos para tentar a sua sorte na Europa, muitos sem sucesso.