Sessenta e seis processos disciplinares e 64 sanções a escolas que inflacionam notas

Classificações dadas pelos professores das escolas públicas mantiveram-se dentro dos intervalos habituais, mesmo num ano em que não havia exames nacionais para todos que servissem de “árbitro”.

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Gabriel Sousa

Quase nada foi igual no ano lectivo passado. Por causa da pandemia, apenas os alunos que queriam seguir para o ensino superior fizeram exames nacionais. Excepcionalmente, as provas deixaram de estar ligadas à classificação final do ensino secundário, perdendo o seu efeito de “árbitro” da avaliação feita pelos professores. Neste cenário, os especialistas alertaram para uma possível subida das classificações internas. No entanto, não foi isso que aconteceu, pelo menos nas escolas públicas. As notas subiram, é certo, mas dentro de valores que podem ser considerados normais.

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Quase nada foi igual no ano lectivo passado. Por causa da pandemia, apenas os alunos que queriam seguir para o ensino superior fizeram exames nacionais. Excepcionalmente, as provas deixaram de estar ligadas à classificação final do ensino secundário, perdendo o seu efeito de “árbitro” da avaliação feita pelos professores. Neste cenário, os especialistas alertaram para uma possível subida das classificações internas. No entanto, não foi isso que aconteceu, pelo menos nas escolas públicas. As notas subiram, é certo, mas dentro de valores que podem ser considerados normais.