Ministério anuncia 200 vagas com incentivos para contratar médicos para zonas carenciadas

Este é o número mais alto dos últimos anos. A maioria são lugares para as áreas hospitalares.

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Manuel Roberto

O Ministério da Saúde vai colocar a concurso 200 vagas com incentivos para contratar médicos recém-especialistas para zonas consideradas carenciadas. Este é o número mais alto dos últimos anos. A maioria são lugares para as áreas hospitalares.

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O Ministério da Saúde vai colocar a concurso 200 vagas com incentivos para contratar médicos recém-especialistas para zonas consideradas carenciadas. Este é o número mais alto dos últimos anos. A maioria são lugares para as áreas hospitalares.

De acordo com despacho dos ministérios da Saúde e das Finanças, publicado esta quarta-feira em Diário da República, do total das 200 vagas que serão colocadas a concurso, 152 são para reforçar os hospitais com mais necessidade de médicos. Da lista de distribuição de lugares destacam-se os centros hospitalares do Oeste, da Cova da Beira, do Algarve, o Hospital de Évora e as Unidades Locais de Saúde do Baixo Alentejo, Litoral Alentejano, Norte Alentejano, Guarda e Nordeste, cada uma com dez vagas atribuídas. Falta ainda saber a distribuição por especialidades médicas.

Já para a saúde pública estão atribuídas seis vagas carenciadas a distribuir por seis unidades: administrações regionais de saúde do Alentejo e de Lisboa e Vale do Tejo, Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano e Unidade Local de Saúde da Guarda.

Para os cuidados de saúde primários foram atribuídos 42 lugares, 15 dos quais para reforçar os centros de saúde de Lisboa e Vale do Tejo. É esta região com mais utentes sem médico de família atribuído.

Embora este seja o contingente mais alto de vagas carenciadas definido pelo Governo nos últimos anos, não é garantia que todas sejam ocupadas. Tal como o PÚBLICO noticiou, desde que este regime foi criado em 2015, das 652 colocadas à disposição nos últimos quatro anos, apenas 505 foram ocupadas.