Comissão Europeia propõe quatro níveis de risco para a inteligência artificial

A Comissão Europeia avançou com uma proposta de legislação para regular a inteligência artificial com base no risco. Programas que manipulam o comportamento humano devem ser barrados; e sistemas em áreas de alto risco (como a saúde e a educação) têm de respeitar regras rígidas. O tema está em debate esta quinta-feira na Universidade Católica Portuguesa.

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Enquanto os Estados Unidos e a China lutam pelo domínio a nível mundial na área da inteligência artificial, a União Europeia quer garantir que a tecnologia respeita os direitos humanos. Isto inclui proibir sistemas que manipulam o comportamento humano e barrar programas de crédito social em que a população é monitorizada, em tempo real, e recebe pontos por “bom comportamento” como se discute na China. Esta é a base de uma proposta da Comissão Europeia (CE) para um quadro jurídico para a inteligência artificial, divulgada a 21 de Abril. É o primeiro documento deste género no mundo e é discutido, esta quinta-feira, no ColoquialA, uma iniciativa da Universidade Católica Portuguesa (UCP) para promover o debate público em torno da tecnologia.

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Enquanto os Estados Unidos e a China lutam pelo domínio a nível mundial na área da inteligência artificial, a União Europeia quer garantir que a tecnologia respeita os direitos humanos. Isto inclui proibir sistemas que manipulam o comportamento humano e barrar programas de crédito social em que a população é monitorizada, em tempo real, e recebe pontos por “bom comportamento” como se discute na China. Esta é a base de uma proposta da Comissão Europeia (CE) para um quadro jurídico para a inteligência artificial, divulgada a 21 de Abril. É o primeiro documento deste género no mundo e é discutido, esta quinta-feira, no ColoquialA, uma iniciativa da Universidade Católica Portuguesa (UCP) para promover o debate público em torno da tecnologia.