Cada vez mais municípios deixam crescer as ervas para alimentar as abelhas

A suspensão do corte da vegetação espontânea em ruas e jardins municipais para proteger os insectos polinizadores é cada vez mais comum em Portugal. A crescente sensibilização ambiental entre a população e a comunicação clara e próxima com os munícipes têm gerado maior aceitação social em relação a esta medida.

Foto
Pedro Cunha/Arquivo

Em Março, com a Primavera à porta, a natureza que despertava em todo o seu esplendor teve caminho livre para se espreguiçar à vontade em Lousada. Os relvados impecavelmente aparados, que habitualmente se espalhavam pelo município por esta altura, deram lugar a um luxuriante manto verde, ocasionalmente pontilhado pelas cores das flores silvestres e decorado com placas identificativas onde se lia: “Não estamos a cortar a relva para alimentar as abelhas. Obrigado.” Além de jardins e parques, a vegetação começou a rebentar em separadores e bermas das estradas, canteiros municipais, muros e passeios de toda a cidade.

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Em Março, com a Primavera à porta, a natureza que despertava em todo o seu esplendor teve caminho livre para se espreguiçar à vontade em Lousada. Os relvados impecavelmente aparados, que habitualmente se espalhavam pelo município por esta altura, deram lugar a um luxuriante manto verde, ocasionalmente pontilhado pelas cores das flores silvestres e decorado com placas identificativas onde se lia: “Não estamos a cortar a relva para alimentar as abelhas. Obrigado.” Além de jardins e parques, a vegetação começou a rebentar em separadores e bermas das estradas, canteiros municipais, muros e passeios de toda a cidade.