Resende: “Esta insistência no confinamento vai acabar por matar de vez a vila”

Com 17 casos activos em cerca de 10 mil habitantes, Resende foi obrigada a reconfinar. Mas nesta vila não há take aways nem ubers que salvem os negócios. Nem a população é tanta que justifique o receio de ajuntamentos.

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Mesmo sem pandemia, um café em Resende (ainda que situado no centro da vila e ainda que a escassos metros da escola e do infantário), raramente junta mais do que quatro pessoas no seu interior. No caso do café “Convívio”, com espaço de sobra para seis ou sete mesas espaçadas entre si, o proprietário, Abel de Almeida Pereira, não sabia se havia de rir ou chorar quando ouviu que, por causa de 17 casos activos de infecção, teria de voltar a servir café ao postigo ou na esplanada. “Em Lisboa ou no Porto, os cafés até podem andar cheios, mas aqui durante a maior parte do dia não se vê ninguém!”

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Mesmo sem pandemia, um café em Resende (ainda que situado no centro da vila e ainda que a escassos metros da escola e do infantário), raramente junta mais do que quatro pessoas no seu interior. No caso do café “Convívio”, com espaço de sobra para seis ou sete mesas espaçadas entre si, o proprietário, Abel de Almeida Pereira, não sabia se havia de rir ou chorar quando ouviu que, por causa de 17 casos activos de infecção, teria de voltar a servir café ao postigo ou na esplanada. “Em Lisboa ou no Porto, os cafés até podem andar cheios, mas aqui durante a maior parte do dia não se vê ninguém!”