Casos em Setembro serão residuais e “a infecção atingirá sobretudo as pessoas não-vacinadas”

Quando estiver terminada a vacinação de grande parte da população portuguesa, a hipótese de quase não haver casos de covid-19 é um “cenário realista”, diz Henrique Barros. O especialista defende que, com a informação disponível hoje, “é totalmente improvável que haja uma outra vaga” de infecções no país.

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O médico epidemiologista Henrique Barros foi um dos peritos presentes no encontro desta terça-feira no Infarmed, em Lisboa André Rodrigues

O médico epidemiologista Henrique Barros acredita que, em Setembro deste ano, o número de casos de covid-19 será “residual” no país – o que não significa que a doença esteja erradicada. A declaração foi feita esta terça-feira, na reunião que junta peritos e políticos na sede do Infarmed, em Lisboa, para fazer um balanço da situação epidemiológica em Portugal. É um “cenário realista”, explicou mais tarde, em entrevista ao PÚBLICO, mesmo com as variantes mais letais e potencialmente mais transmissíveis e desde que se cumpra as medidas de protecção e o plano de vacinação previsto. “Casos pode haver sempre e vai haver sempre”, diz, mas não serão uma preocupação em termos de cuidados de saúde.

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O médico epidemiologista Henrique Barros acredita que, em Setembro deste ano, o número de casos de covid-19 será “residual” no país – o que não significa que a doença esteja erradicada. A declaração foi feita esta terça-feira, na reunião que junta peritos e políticos na sede do Infarmed, em Lisboa, para fazer um balanço da situação epidemiológica em Portugal. É um “cenário realista”, explicou mais tarde, em entrevista ao PÚBLICO, mesmo com as variantes mais letais e potencialmente mais transmissíveis e desde que se cumpra as medidas de protecção e o plano de vacinação previsto. “Casos pode haver sempre e vai haver sempre”, diz, mas não serão uma preocupação em termos de cuidados de saúde.