Sindicatos reclamam 67 euros mensais para despesas de teletrabalho

Paulo Gonçalves Marcos, presidente do Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos Bancários, vê com preocupação que o Governo não inscreva na lei um valor mínimo para despesas suportadas pelos trabalhadores em teletrabalho.

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Paulo Marcos, presidente do SNQTB, apela à união de sindicatos em várias matérias Rui Gaudencio

Paulo Gonçalves Marcos, presidente do Sindicato dos Nacional dos Quadros Técnicos Bancários (SNTQB), um dos maiores do sector, defende que o teletrabalho tem de estar regulado na lei. Em entrevista ao PÚBLICO, sustenta que se trata de matéria que não pode ser deixada à contratação colectiva, “numa altura em que os sindicatos perderam força”. Em letra de lei deve estar a fixação de um patamar mínimo para compensação de despesas, que a União dos Sindicatos Independentes, que o SNTQB integra, calcula entre 50 e 67,04 euros mensais. Admite, neste e noutros temas, que só a cooperação entre sindicatos pode garantir sucesso na mesa negocial. Critica os despedimentos na banca e o recurso crescente ao outsourcing. E regozija-se por outros bancos estrangeiros se instalarem em Portugal.

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Paulo Gonçalves Marcos, presidente do Sindicato dos Nacional dos Quadros Técnicos Bancários (SNTQB), um dos maiores do sector, defende que o teletrabalho tem de estar regulado na lei. Em entrevista ao PÚBLICO, sustenta que se trata de matéria que não pode ser deixada à contratação colectiva, “numa altura em que os sindicatos perderam força”. Em letra de lei deve estar a fixação de um patamar mínimo para compensação de despesas, que a União dos Sindicatos Independentes, que o SNTQB integra, calcula entre 50 e 67,04 euros mensais. Admite, neste e noutros temas, que só a cooperação entre sindicatos pode garantir sucesso na mesa negocial. Critica os despedimentos na banca e o recurso crescente ao outsourcing. E regozija-se por outros bancos estrangeiros se instalarem em Portugal.