Terminal Vasco da Gama ficou deserto e arrisca-se a não sair no papel

A revolução em curso na logística pós-pandemia pode ser fatal para o desenvolvimento desta nova infra-estrutura, para onde estavam previstos 640 milhões de euros. Governo mantém os planos.

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Reuters/RAFAEL MARCHANTE

Foram quase 60 as entidades a levantar o caderno de encargos do concurso lançado em Outubro de 2019, o interesse no investimento chegou a provocar uma ruidosa “guerra diplomática” entre os Estados Unidos e a China, mas a verdade é que, findo o prazo para a apresentação das propostas, o concurso para a concessão da construção e exploração do Terminal Vasco da Gama, em Sines, acabou deserto. Apesar de o Governo manter os planos de relançá-lo com maior flexibilidade, as mudanças em curso na logística mundial ameaçam o investimento de mais de 600 milhões de euros previsto neste projecto que chegou a ser pretexto para um duelo entre EUA e China.

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Foram quase 60 as entidades a levantar o caderno de encargos do concurso lançado em Outubro de 2019, o interesse no investimento chegou a provocar uma ruidosa “guerra diplomática” entre os Estados Unidos e a China, mas a verdade é que, findo o prazo para a apresentação das propostas, o concurso para a concessão da construção e exploração do Terminal Vasco da Gama, em Sines, acabou deserto. Apesar de o Governo manter os planos de relançá-lo com maior flexibilidade, as mudanças em curso na logística mundial ameaçam o investimento de mais de 600 milhões de euros previsto neste projecto que chegou a ser pretexto para um duelo entre EUA e China.