Um festival de caminhadas para descobrir o “imenso património” do Parque Natural da Arrábida

Com estreia marcada para o final de Maio, o Arrábida Walking Festival andará de passo marcado pela arqueologia do lugar. As inscrições já estão abertas.

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Um ano e um par de adiamentos depois, o Arrábida Walking Festival está pronto a mostrar os “valores naturais e culturais” do Parque Natural da Arrábida. Uma viagem no tempo, feita de trilhos com história e vistas de tirar o fôlego, num percurso com mais de uma centena de quilómetros onde a biodiversidade vai de braço dado com a herança de mais de seis mil anos desta área protegida.

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Um ano e um par de adiamentos depois, o Arrábida Walking Festival está pronto a mostrar os “valores naturais e culturais” do Parque Natural da Arrábida. Uma viagem no tempo, feita de trilhos com história e vistas de tirar o fôlego, num percurso com mais de uma centena de quilómetros onde a biodiversidade vai de braço dado com a herança de mais de seis mil anos desta área protegida.

A arqueologia é, aliás, o ponto de partida para esta primeira edição, reagendada para os próximos dias 28 a 30 de Maio, numa iniciativa conjunta da Biotrails e dos Municípios de Palmela, Setúbal e Sesimbra

A Grande Rota Arqueológica começa com o percurso “Entre Castelos”, com partida no Castelo de Palmela e paragens no Forte de São Filipe e nos conventos de São Paulo e dos Capuchos (sexta, a partir das 18h). No mesmo dia, podem ver-se as vistas da "Serra do Louro by Night” – um percurso circular nocturno com estações no Castelo de Palmela, serra do Louro, Castro de Chibanes e Alto da Queimada –, e passear “De São Luís a Palmela”, pelas serras de São Luís e dos Gaiteiros. O direito ao descanso e ao convívio é assegurado na Adega da Casa de Atalaia, onde não faltará a tradicional sopa caramela para aconchegar o estômago.

A marcar o ritmo dos outros dois dias de festival estão caminhadas pelas serras de São Francisco, dos Pinheirinhos, da Azóia, da Achada e da Arrábida, e um mapa com coordenadas a apontar para o Palácio da Bacalhôa, os fortes de Santiago, de São Teodósio da Ponta do Cavalo e de São Domingos da Baralha, o Santuário de Nossa Senhora do Cabo Espichel, a Ermida da Memória, a Roça do Casal do Meio, a Lapa da Cova ou os Conventos de Alferrara. 

Outros momentos em destaque: as visitas guiadas aos Moinhos de Vento, ao Museu Marítimo de Sesimbra e aos centros históricos de Setúbal e de Palmela; e os percursos arqueológicos pelas Ruínas Romanas de Tróia e pelo Portinho da Arrábida.

Num programa que se cruza com uma série de caminhos complementares, onde entram propostas para crianças e jovens, acompanha-se o passo com histórias sem esquecer os condimentos, estando previstas degustações e provas de licores e vinhos na Casa do Arrabidine e na Quinta do Piloto. 

A cada rota, o seu desafio: entre caminhadas de baixa e média dificuldade, com três a cinco horas de duração, o festival promete seguir as pegadas da História cumprindo, claro está, as normas de segurança em vigor (a redução do número de participantes por actividade e os percursos simultâneos em sentidos opostos são disso exemplo).

Cada passeio custa 13€ (inclui seguro de acidentes pessoais, transferes, acesso ao programa complementar e uma oferta); o passe do festival está disponível por 24€. A partir de 15 de Maio, os preços passam, respectivamente, para 15€ e 28€. Programa e formulário de inscrição podem ser consultados no site da Biotrails, mas fica a ressalva: algumas das actividades já se encontram lotadas.