Quarteirão da Portugália sem torre. Passa a ter hotel e habitação acessível

Projecto polémico foi revisto e não terá mais uma “torre”. Prédios terão, no máximo, oito pisos acima do solo e uma altura máxima de fachada a rondar os 23 metros — bem inferior aos 60 que chegaram a ser propostos. Pedido de Informação Prévia (PIP) vai ser discutido na reunião de câmara de quinta-feira.

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A cervejaria vai manter-se, sendo que os novos blocos a construir nesta parcela se destinarão a habitação, comércio e serviços Rui Gaudêncio

Muito se falou sobre o polémico projecto para o Quarteirão da Portugália e de um prédio com 60 metros — que depois reduziu para 49 — se passou para uma proposta com menos de metade da altura. A nova proposta para este quarteirão, que se situa numa das grandes avenidas de Lisboa, a Almirante Reis, perdeu a “torre” e passará a ter prédios com oito pisos e cerca de 23 metros de altura. Ali poderá nascer habitação, mas também alojamentos turísticos (o que não estava previsto no anterior projecto) e serviços. Além disso, vai também integrar casas que passarão para as mãos da Câmara de Lisboa para que possam ser integradas no programa de Renda Acessível, segundo consta na proposta que será discutida na reunião do executivo da próxima quinta-feira e que propõe a aprovação de um Pedido de Informação Prévia (PIP) para esta operação urbanística.

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Muito se falou sobre o polémico projecto para o Quarteirão da Portugália e de um prédio com 60 metros — que depois reduziu para 49 — se passou para uma proposta com menos de metade da altura. A nova proposta para este quarteirão, que se situa numa das grandes avenidas de Lisboa, a Almirante Reis, perdeu a “torre” e passará a ter prédios com oito pisos e cerca de 23 metros de altura. Ali poderá nascer habitação, mas também alojamentos turísticos (o que não estava previsto no anterior projecto) e serviços. Além disso, vai também integrar casas que passarão para as mãos da Câmara de Lisboa para que possam ser integradas no programa de Renda Acessível, segundo consta na proposta que será discutida na reunião do executivo da próxima quinta-feira e que propõe a aprovação de um Pedido de Informação Prévia (PIP) para esta operação urbanística.