Covid-19: Portugal com mais seis mortes e 450 infecções

Há mais 21 pessoas internadas que no dia anterior (total de 765). Continuam 170 doentes em unidades de cuidados intensivos.

Foto
Manuel Roberto

Registaram-se este sábado mais seis mortes por covid-19 em Portugal, o valor mais baixo desde 9 de Outubro. O boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS) divulgado neste domingo dá também conta de 450 novos casos identificados.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Registaram-se este sábado mais seis mortes por covid-19 em Portugal, o valor mais baixo desde 9 de Outubro. O boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS) divulgado neste domingo dá também conta de 450 novos casos identificados.

O total de vítimas mortais sobe assim para 16.768 e o de infectados ascende a 817.530 desde o início da pandemia.

Há 765 pessoas internadas, mais 21 do que no dia anterior, sendo que 170 estão nos cuidados intensivos (as mesmas que no dia anterior).

Mais 395 pessoas foram consideradas recuperadas. É o valor mais baixo num dia desde 12 de Outubro, quando se registaram 311 recuperações. O total de recuperados é agora de 767.319. Excluindo estes casos e as mortes, há ainda 33.443 casos activos em Portugal, mais 49 que no dia anterior. O ligeiro aumento é a primeira subida deste indicador em mais de um mês: desde 30 de Janeiro, quando se verificaram mais 1684 casos activos, naquele que foi um dos dois dias com mais mortes por covid-19 no país (303).

Até este sábado, os doentes graves diminuíram durante 36 dias consecutivos (desde 12 de Fevereiro), com uma média diária de menos 19 doentes em unidades de cuidados intensivos.

Graças a esta descida constante, Portugal baixou esta semana das duas centenas de infectados nestas unidades – uma das metas desejadas pelo Presidente da República para o início do desconfinamento. Em Fevereiro, durante uma das reuniões entre especialistas e políticos no Infarmed, Baltazar Nunes, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), tinha adiantado que só no final de Março se deveria ter menos de 200 camas ocupadas em unidades de cuidados intensivos.

Quanto à mortalidade, Lisboa e Vale do Tejo contabiliza um total acumulado de 7083 mortes por covid-19 desde o início da pandemia, o máximo nacional, tendo também sido a que mais óbitos verificou no sábado (mais três). A região Norte soma 5287 (mais duas) e o Centro 2986 (mais uma). O Alentejo, com 996 óbitos, o Algarve, com 351, a Madeira, com 65 e os Açores, com 28, não registaram qualquer morte no sábado, à semelhança do que tinha acontecido no dia anterior.

O Norte é a região com mais casos acumulados desde o início da pandemia, com 329.484 (mais 144), seguida de Lisboa e Vale do Tejo, com 309.757 (mais 154). O Centro soma 116.661 casos (mais 67), o Alentejo conta 28.897 (mais 24) e o Algarve 20.425 (mais 21). Foram também identificados mais 31 casos na Madeira (total de 8352) e nove nos Açores (3954).