Sondagem: PSD cai e Chega sobe ao terceiro lugar

Sondagem da Intercampus mostra PS a vencer eleições, sem maioria, PSD a cair e Chega em terceiro lugar. Esquerda junta mais votos.

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Rui Gaudencio

Se as eleições fossem hoje, o PS seria o vencedor das legislativas sem maioria, revela o barómetro da Intercampus para o Jornal de Negócios/Correio da Manhã. Os resultados da sondagem, publicados esta quarta-feira, mostram ainda que em Março o PSD voltou a recuar nas intenções de voto, invertendo a tendência de subida dos últimos meses e o Chega alcançou o terceiro lugar, à frente do Bloco de Esquerda. 

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Se as eleições fossem hoje, o PS seria o vencedor das legislativas sem maioria, revela o barómetro da Intercampus para o Jornal de Negócios/Correio da Manhã. Os resultados da sondagem, publicados esta quarta-feira, mostram ainda que em Março o PSD voltou a recuar nas intenções de voto, invertendo a tendência de subida dos últimos meses e o Chega alcançou o terceiro lugar, à frente do Bloco de Esquerda. 

A sondagem, feita entre os dias 4 e 10 de Março, com o país a viver um segundo confinamento geral, acumulando já um ano de crise sanitária a que se juntou a crise económica e social. O inquérito terminou um dia antes de o primeiro-ministro ter apresentado o plano de desconfinamento, que classificou ser a "conta-gotas", e cujo cumprimento do calendário depende da evolução do número de novos casos e da transmissibilidade. 

O PS de António Costa consegue 37,6% das intenções de voto, o mesmo registo alcançado no barómetro de Fevereiro. O PSD de Rui Rio cai mais de um ponto percentual para 23,6%, depois de dois meses consecutivos a subir. A distância entre os dois é de 14 pontos percentuais.

O Chega de André Ventura sobe de 7,3% para 9%, colocando o partido em terceiro lugar à frente do Bloco de Esquerda de Catarina Martins que se fica pelos 8,3%. A CDU recua ligeiramente para 5,5%. O PAN consegue 2,5% dos votos, em queda face a Fevereiro. 

No total, a esquerda junta mais de metade dos votos, e fica acima da marca conseguida pelos partidos da direita que reúnem pouco mais que 40% dos votos. Uma divisão observada a mais de dois anos do regresso às urnas para escolher o próximo Governo.

A acompanhar a queda do PSD, está o CDS de Francisco Rodrigues dos Santos que obtém 2,3% das intenções de voto, o que compara com 2,7% de Fevereiro. Também a Iniciativa Liberal regista um recuo no apoio eleitoral, com a percentagem de votos a cair para 5,3%, contra os 5,6% de Fevereiro.

Em Março, e já com os números da pandemia a revelarem um cenário mais controlado, Costa recuperou terreno como líder mais popular, Rio mantém a mesma nota. Marcelo Rebelo de Sousa recupera popularidade, no momento da tomada de posse, que aconteceu a 9 de Março.