Há profissionais de beleza a trabalhar clandestinamente: “Claro que tenho medo, todos temos, mas então e comer?...”

Cabeleireiros e salões de beleza estão encerrados sem data de reabertura à vista. Teresa, cabeleireira, e Márcia, esteticista, continuam a trabalhar. Duas histórias de quem foge às restrições para sobreviver.

Foto
Süheyl Burak /Unsplash

Na cave do prédio onde vive, Márcia fala ao telefone antes de receber mais uma cliente que, pelas restrições impostas pela pandemia, não pode ir ao salão. As indicações que dá são simples: “Deixam os sapatos à porta, desinfectam as mãos e a pessoa tem de estar sempre com a máscara posta. Tenho um sítio que já está desinfectado e com uma toalha. Logo que a pessoa sai, eu tiro a toalha, coloco logo para lavar, e volto a desinfectar o chão e a zona da casa.” O “sítio” é um dos cantos da sala da manicure, num pequeno T1, em Lisboa.

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Na cave do prédio onde vive, Márcia fala ao telefone antes de receber mais uma cliente que, pelas restrições impostas pela pandemia, não pode ir ao salão. As indicações que dá são simples: “Deixam os sapatos à porta, desinfectam as mãos e a pessoa tem de estar sempre com a máscara posta. Tenho um sítio que já está desinfectado e com uma toalha. Logo que a pessoa sai, eu tiro a toalha, coloco logo para lavar, e volto a desinfectar o chão e a zona da casa.” O “sítio” é um dos cantos da sala da manicure, num pequeno T1, em Lisboa.