Sérgio Conceição: “Depois da expulsão, mostrámos o ADN do FC Porto”

Treinador portista feliz pela competência e bravura demonstrada pelos jogadores frente a um adversário poderoso.

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No final do jogo que valeu o apuramento do FC Porto para os quartos-de-final da Liga dos Campeões, o técnico Sérgio Conceição destacou a capacidade organizativa, o espírito de sacrifício e a inteligência da equipa, que, mesmo em inferioridade numérica, criou lances de golo.

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No final do jogo que valeu o apuramento do FC Porto para os quartos-de-final da Liga dos Campeões, o técnico Sérgio Conceição destacou a capacidade organizativa, o espírito de sacrifício e a inteligência da equipa, que, mesmo em inferioridade numérica, criou lances de golo.

“Tenho um grupo de jogadores bravos, que interpretou da melhor forma o que preparámos para o jogo, perante uma grandíssima equipa, com jogadores de um nível altíssimo”, enfatizou.

“Tínhamos de estar preparados para sofrer, mas também para causar dificuldades à Juventus. Fomos uma verdadeira equipa e os nossos jogadores fizeram um trabalho fantástico. E não foi fácil depois da expulsão do Taremi, aos 55 minutos. Mas fomos buscar o ADN do FC Porto, para além da organização, determinação e ambição. Depois sofremos dois golos, mas, mesmo a perder, nunca deixámos de acreditar”. 

Conceição lembrou que “além do espírito de sacrifício é preciso inteligência para perceber o adversário” e estar precavido. “Mesmo com dez, criámos oportunidades de golo e isso é bem demonstrativo da competência e competitividade desta equipa”.

"Motivo de orgulho para o país"

Autor dos dois golos do FC Porto, Sérgio Oliveira não escondeu a alegria pela qualificação. “Muito feliz por marcar dois golos aqui, mas principalmente pela passagem aos quartos-de-final. É um motivo de orgulho para o clube e para o país. Já merecíamos”, sublinhou.

“Tivemos de sofrer, com linhas baixas muitas vezes, na maior parte do tempo. Mas quisemos sempre marcar. Tivemos esse discernimento e estamos imensamente felizes”, acrescentou o médio.

Em dúvida até poucas horas do jogo, Corona falou no final ainda com o “coração a bater muito rápido” e extremamente “contente pelo resultado e pelo trabalho”. O mexicano sublinhou que a equipa continuou a “acreditar, a apoiar-se e a sofrer quando foi preciso”.