Da cortiça ao cérebro humano: Ana Rita Araújo é a Jovem Biofísica 2021

O galardão, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Biofísica, é referente a um artigo que detalha a utilização de dois compostos da casca do sobreiro no combate à doença de Alzheimer. A investigação está na fase inicial, mas o que já se sabe pode ser “um primeiro passo” para compreender ainda mais esta patologia.

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Ricardo Silva

Pode a cortiça ajudar no combate à doença de Alzheimer? A resposta, apesar de afirmativa, é complexa. E pode levar-nos numa viagem que tem como ponto de partida dois compostos da casca do sobreiro, sendo o destino o cérebro humano. Ana Rita Araújo, investigadora de 34 anos no grupo 3B’s (Biomateriais, Biodegradáveis e Biomimética), da Universidade do Minho, começa por explicar: “Estes compostos, classificados como polifenóis, chamam-se vescalagina e castalagina. Já são referidos na literatura [científica] há algum tempo. Começámos por observar e identificámos que tinham uma boa actividade antioxidante.”

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Pode a cortiça ajudar no combate à doença de Alzheimer? A resposta, apesar de afirmativa, é complexa. E pode levar-nos numa viagem que tem como ponto de partida dois compostos da casca do sobreiro, sendo o destino o cérebro humano. Ana Rita Araújo, investigadora de 34 anos no grupo 3B’s (Biomateriais, Biodegradáveis e Biomimética), da Universidade do Minho, começa por explicar: “Estes compostos, classificados como polifenóis, chamam-se vescalagina e castalagina. Já são referidos na literatura [científica] há algum tempo. Começámos por observar e identificámos que tinham uma boa actividade antioxidante.”