Clima estável não deve ser apenas um problema partilhado, mas um património comum da Humanidade

Não basta fazer menos mal ao ambiente, é preciso agir activamente para restaurar o que se foi perdendo e que contribuiu para as alterações climáticas. Este é um dos princípios que o Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável quer ver inscrito na futura Lei do Clima.

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Fenómenos raros, como a queda de neve em Estremoz, podem tornar-se mais frequentes, afectando todos os sectores da vida comum LUSA/NUNO VEIGA

O Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS) já analisou as várias propostas apresentadas na Assembleia da República para a futura Lei do Clima e fez uma série de recomendações para o que há-de ser o documento final. Criticando algumas propostas “demasiado detalhadas”, quando o que está em causa é uma lei de bases, que deve ser mais abrangente, deixa sugestões que considera “inovadoras”. Entre elas, uma nova forma de olhar para o clima juridicamente, para que ele deixe de ser considerado pelas nações apenas como um problema comum que é preciso resolver, passando a ser encarado antes como um bem comum, um património da Humanidade. E isto faz toda a diferença. 

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O Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS) já analisou as várias propostas apresentadas na Assembleia da República para a futura Lei do Clima e fez uma série de recomendações para o que há-de ser o documento final. Criticando algumas propostas “demasiado detalhadas”, quando o que está em causa é uma lei de bases, que deve ser mais abrangente, deixa sugestões que considera “inovadoras”. Entre elas, uma nova forma de olhar para o clima juridicamente, para que ele deixe de ser considerado pelas nações apenas como um problema comum que é preciso resolver, passando a ser encarado antes como um bem comum, um património da Humanidade. E isto faz toda a diferença.