Quando um hospital ultrapassa sete vezes seguidas o seu limite

No Centro Hospitalar Tondela-Viseu, a covid-19 obrigou a mais do que triplicar os cuidados intensivos e das quatro enfermarias, o máximo previsto no plano de contingência, chegou-se às dez, sem contar com um hospital de campanha que também teve que se abrir. Janeiro foram 31 dias de sofrimento, resume o director clínico.

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No interior do quarto jazem dois corpos inertes. O televisor está ligado, mas não há ninguém para assistir. Os doentes, parcialmente despidos, estão ligados por fios e tubos a uma panóplia de aparelhos e de seringas. Ambos respiram com o auxílio de uma máquina: os famosos ventiladores. O cenário passa-se numa enfermaria do Hospital de Viseu, onde se improvisou uma unidade de cuidados intensivos. A imobilidade dos doentes, fortemente sedados como é habitual, contrasta com a azáfama dos profissionais de saúde. 

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No interior do quarto jazem dois corpos inertes. O televisor está ligado, mas não há ninguém para assistir. Os doentes, parcialmente despidos, estão ligados por fios e tubos a uma panóplia de aparelhos e de seringas. Ambos respiram com o auxílio de uma máquina: os famosos ventiladores. O cenário passa-se numa enfermaria do Hospital de Viseu, onde se improvisou uma unidade de cuidados intensivos. A imobilidade dos doentes, fortemente sedados como é habitual, contrasta com a azáfama dos profissionais de saúde.