Nesta horta em Campanhã trocam-se sementes e plantam-se amizades

Inaugurada em 2017, a Horta da Oliveira cruza pessoas de várias gerações e estratos sociais que partilham experiências, ferramentas e alimentos produzidos de forma biológica. Em breve, vai acolher mais 17 talhões, que se juntarão aos 80 existentes para integrar o vasto projecto de requalificação e criação de espaços verdes no entorno da zona do Falcão.

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A horta da Oliveira é enquadrada pelos bairros do Falcão e do Cerco Nelson Garrido

Luís Fânzeres vive há 30 anos no bairro do Falcão, em Campanhã, mas só há três começou a conhecer os seus vizinhos. Até se instalar no talhão que lhe foi atribuído pela Horta à Porta – projecto da Câmara Municipal do Porto (CMP) em parceria com a Lipor, iniciado em 2003 e reforçado a partir de 2013 –, na Horta da Oliveira, distinguia os rostos dos que moravam no seu prédio e trocava meia dúzia de palavras com eles, mas a relação ficava-se pela cordialidade retraída e distante que impera nos grandes centros urbanos. “A partir do momento em que vim para aqui, fiquei a conhecer gente de toda a freguesia”, conta ao PÚBLICO debaixo do aconchegante sol de Inverno que ajuda a enganar o frio. 

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Luís Fânzeres vive há 30 anos no bairro do Falcão, em Campanhã, mas só há três começou a conhecer os seus vizinhos. Até se instalar no talhão que lhe foi atribuído pela Horta à Porta – projecto da Câmara Municipal do Porto (CMP) em parceria com a Lipor, iniciado em 2003 e reforçado a partir de 2013 –, na Horta da Oliveira, distinguia os rostos dos que moravam no seu prédio e trocava meia dúzia de palavras com eles, mas a relação ficava-se pela cordialidade retraída e distante que impera nos grandes centros urbanos. “A partir do momento em que vim para aqui, fiquei a conhecer gente de toda a freguesia”, conta ao PÚBLICO debaixo do aconchegante sol de Inverno que ajuda a enganar o frio.