Emails e registo de comunicações de directores da PJ apreendidos no caso da vigilância a jornalistas

Em causa estão crimes de violação do segredo, que possuem uma pena máxima de três anos de prisão. Juíza alertada que podia haver correio electrónico confidencial acabou por mandar selar e-mails.

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Sindicato dos Jornalistas pediu esclarecimentos urgentes à procuradora-geral da República, Lucília Gago Paulo Pimenta

Cerca de um ano de emails e o registo das comunicações feitas através do telemóvel do então director nacional da Polícia Judiciária, Almeida Rodrigues, foram apreendidos em 2019 no inquérito dirigido pela procuradora adjunta Andrea Marques, do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, que investiga crimes de violação de segredo de justiça punidos com uma pena máxima de três anos de prisão. O mesmo aconteceu aos emails e factura detalhada do telemóvel da ainda directora da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC), Saudades Nunes, e de dois coordenadores daquele departamento, um dos quais foi, entretanto, constituído arguido neste caso, confirmou o PÚBLICO junto de diversas fontes.

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Cerca de um ano de emails e o registo das comunicações feitas através do telemóvel do então director nacional da Polícia Judiciária, Almeida Rodrigues, foram apreendidos em 2019 no inquérito dirigido pela procuradora adjunta Andrea Marques, do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, que investiga crimes de violação de segredo de justiça punidos com uma pena máxima de três anos de prisão. O mesmo aconteceu aos emails e factura detalhada do telemóvel da ainda directora da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC), Saudades Nunes, e de dois coordenadores daquele departamento, um dos quais foi, entretanto, constituído arguido neste caso, confirmou o PÚBLICO junto de diversas fontes.