Porto pede adiamento das presidenciais para operacionalizar a máquina para as eleições

Autarquias queixam-se da falta de condições para dar resposta ao voto antecipado no domicílio e nos lares e receiam que a pandemia crie dificuldades no recrutamento de pessoas para as mesas de voto.

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Rui Moreira afirma que "não existe qualquer enquadramento legal para o voto em contexto de lares” LUSA/FERNANDO VELUDO

Um dia depois de o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, ter anunciado que os boletins de voto vão aos lares, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, pediu o adiamento das eleições presidenciais, marcadas para 24 de Janeiro, afirmando que “é absolutamente impensável recolher em dois dias os votos dos eleitores infectados ou em confinamento profiláctico em casa” e ainda assegurar a votação antecipada dos idosos a residir em lares.

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Um dia depois de o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, ter anunciado que os boletins de voto vão aos lares, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, pediu o adiamento das eleições presidenciais, marcadas para 24 de Janeiro, afirmando que “é absolutamente impensável recolher em dois dias os votos dos eleitores infectados ou em confinamento profiláctico em casa” e ainda assegurar a votação antecipada dos idosos a residir em lares.